"Erguem-se Sonhos"
Nos traços do lápis, um mundo começa,
No coração do engenheiro, o cálculo confessa
Que não há ponte sem paixão,
Nem altura sem visão.
O arquiteto sonha com linhas que dançam,
Moldando o espaço onde esperanças balançam,
Como notas no silêncio do concreto,
Projetando abrigo, beleza e afeto.
Mas é o pedreiro, com as mãos de sol e cal,
Que torna o plano um corpo real.
Com suor que escorre como tinta,
Ele escreve poesia na argamassa que pinta.
Cada tijolo é uma batida de um coração,
Cada viga, uma direção.
Eles não constroem apenas paredes,
Constroem futuros, lares e redes.
Quantos amores nascem sob um teto que ergueram?
Quantos risos ecoam nas salas que viveram?
Quantas lágrimas se secam ao abrigo
De um lar criado com esforço e brio?
Pedreiros, arquitetos, engenheiros —
Poetas de concreto, visionários verdadeiros,
Vocês não constroem apenas casas,
Vocês constroem esperanças, sonhos e asas.